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NA CORÉIA DO SUL, MINHOCÃO LOCAL É DEMOLIDO E LOCAL REVITALIZADO TORNANDO-SE UM ATRATIVO PARQUE LINEAR. EM SÃO PAULO… - Movimento Desmonte do Minhocão - MDM

NA CORÉIA DO SUL, MINHOCÃO LOCAL É DEMOLIDO E LOCAL REVITALIZADO TORNANDO-SE UM ATRATIVO PARQUE LINEAR. EM SÃO PAULO…

Folha de São P

Cotidiano

‘Minhocão’ demolido e rio revitalizado

são ‘vendidos’ a Doria na Coreia do Sul

ALENCAR IZIDORO ENVIADO ESPECIAL A SEUL

13/04/2017

Desmonte Seul

Rio Cheonggyecheon, em Seul, teve suas margens revitalizadas e virou parque linear

     A cena até parece paulistana. Uma pista elevada de 6 km de extensão, que terminou de ser construída em 1977, numa região que recebe 170 mil veículos por dia e enfrenta questionamentos devido à degradação do entorno e à necessidade de reforma.

     O debate público pega fogo: de um lado, ativistas da demolição querem que o viaduto dê lugar a um parque. De outro, defensores da melhoria da pista preveem caos no trânsito se ela sumir do mapa.

     A proximidade com a atual discussão do futuro do Minhocão de São Paulo, por onde passam 70 mil veículos por dia, acaba por aí.

     Em Seul, a demolição total do elevado já completa 12 anos, e as margens do rio que passava debaixo dele foram revitalizadas, tornando-se um atrativo parque linear ao redor da água despoluída.

Desmonte Seul 1

Via por onde passavam 170 mil carros, demolida nos anos 2000

     Essa experiência urbanística foi apresentada nesta quinta (13) na capital coreana ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) – que tentou aprender a pronúncia do nome do rio Cheonggyecheon.

     A transformação do rio Cheonggyecheon, equivalente à versão de um Tamanduateí em Seul, virou referência internacional, a ponto de ter sido motivo de inspiração também para técnicos das gestões Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT). (…)

     Nas últimas semanas, a Prefeitura Regional da Sé passou a estudar inclusive maior restrição de acesso a pedestres no Minhocão paulistano.

     Após a visita à área em Seul, Doria repetiu que, “neste momento”, a decisão da prefeitura é pela não demolição do Minhocão paulistano. Por outro lado, planeja uma revitalização do elevado, ampliando a área verde, ainda em 2017.

 

VERDE E PEIXES

     O espaço transformado em Seul hoje é muito frequentado tanto por turistas como por moradores, que fazem caminhadas diárias. Em horário próximo ao almoço, trabalhadores aproveitam a área verde para descansar. No estreito espaço de rio com água transparente, muitos peixes.

     A estimativa do governo local é a de que 60 mil pessoas passeiam ou praticam esporte às margens do Cheonggyecheon diariamente.

     Foi acompanhada da reforma do serviço de ônibus da cidade e, com isso, não houve caos no trânsito, apenas redução de viagens de carro ao centro. “O modelo está consolidado, todos sabem que ficou muito melhor”, diz Mina Park, curadora de um museu que conta a história do Cheonggyecheon.

     “O trânsito se adaptou à nova realidade, e não houve grandes transtornos”, afirma Joonho Ko, doutor em sistemas de transporte e diretor do setor de pesquisas do Instituto Seul. Não é à toa que a medida virou moda: acabou sendo replicada em outros lugares, levando à demolição de outras 16 pistas elevadas. (…)

 

COMENTÁRIOS

 

     Esse prefeito é bom para varrer rua, pintar muro, cortar grama. Transformar a cidade para as próximas décadas não é com ele.

     São Paulo nunca será linda com o minhocão horroroso e barulhento.

 

     Quem não gostaria de ver abaixo esses viadutos horriveis, como o da praça 14 bis e o maior e feio de todos, o minhocão?

     Doria, 1º) Qual o valor para se fazer este anunciado “corredor verde” de 2 kms e 800 metros?

     2º) Quem arcará com esta despesa derequalificação” e manutenção deste viário a 8 metros de altura, sem nenhuma condição de segurança para os usuários?

     3º) O Senhor declarou em entrevista que teria herdado uma dívida de 7 bilhões de reais. De onde vai tirar recursos para uma iniciativa deste vulto, em plena crise pela qual passamos e com tantas prioridades urgentes?

     Doria, o Desmonte do Minhocão é obra limpa e sustentável, com duração de apenas 6 meses, está orçado em 28 milhões, sendo que a venda de suas 900 vigas (80 mil cada), pagaria a obra e ainda sobraria dinheiro para o caixa da municipalidade, que poderia investir em belo, moderno e turístico Boulevard, a exemplo do Rio que eliminou o Minhocão local (Perimetral) e fêz o Boulevard Olímpico.Ou seja, o Desmonte do Minhocão resolve o grave problema deste apagão urbanístico que já dura 46 anos e dá lucro.

     Por fim, Dória, qual o sentido em perpetuar o Minhocão, este monumento de feiura imposto à população na época da ditadura?

     Este projeto de “requalificação” do Minhocão será apresentado e debatido pela comunidade afetada? Ou será imposto, como imposto foi ditadorialmente o Minhocão em 1971?

     O Sr. disse em entrevista que acabou a época do cambalacho e decisões do alto para baixo. Parabéns! Só que até agora as lideranças e associações comunitárias locais e moradores esclarecidos não fomos ouvidos.

 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/04/1875256-minhocao-demolido-e-rio-revitalizado-sao-vendidos-a-doria-na-coreia-do-sul.shtml

 

 

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