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Minhocão – Diretor do MDM concede entrevista ao programa Antena Paulista - Movimento Desmonte do Minhocão - MDM

Minhocão – Diretor do MDM concede entrevista ao programa Antena Paulista

Diretor do MDM concede entrevista 

ao programa Antena Paulista

                        Domingo, 28 de novembro de 2021                                                 

Um gigante de concreto: conheça a história do Minhocão

Necessário, odiado… controverso.

Símbolo de uma cidade que tentou crescer                         

onde não cabia mais  conheça o Minhocão e suas tantas caras.

Exibição em 28 nov 2021

Caco Barcelos: Agora nós vamos falar do Minhocão. O elevado que provoca tantas reações.

Importante via de tráfego para veículos, no centro da cidade.

Mas tem também a degradação urbana, o problema social na região.

Tem gente que odeia. Tem gente que fala bem.

O fato é que nos últimos anos, o uso do Minhocão tem mudado.

Aos domingos, muita gente vai para lá, para se divertir, para passear com a família.

Nos últimos cinquenta anos o Minhocão tem acompanhado as transformações da cidade.

          Francisco Gomes Machado – Diretor do Movimento Desmonte Minhocão: Eu moro aqui há 21 anos. Eu sou do Rio de Janeiro, mas vim a trabalho em São Paulo. E resido aqui neste local, na Albuquerque Lins, há 21 anos.

          Nós sofremos muito com a poluição. Com o barulho. A falta de segurança. Ele foi inaugurado em janeiro de 1971. Numa época em que havia toda uma mentalidade de que a cidade foi feita para os carros. E não para as pessoas. Paulatinamente detonando toda nossa região.

          Gustavo Galvão: Como a gente viu os grafites tem mudado a forma com que as pessoas enxergam o Minhocão aqui em cima. E aí embaixo, Gian, como é a relação das pessoas com a arte?

          Gian: É Gustavo. Aqui embaixo já é bem mais complicado. Eu vou mostrar para vocês. Aqui, ao longo dessas sessenta pilastras, que fazem parte da estrutura do Minhocão, tem vários grafites. Mas todos eles estão tomados pela sujeira, pela propaganda, lambe-lambe. Fica muito mais difícil apreciar a arte, para quem passa por aqui.

          Andando por aqui, lá de longe chama a atenção essa casa montada, dessa forma assim, sustentada lá em cima do viaduto.


          Edvaldo dos Santos, catador: Meu nome é Edvaldo. Eu tenho 39 anos. Eu moro aqui no Minhocão Amaral Gurgel há dez anos. Morar aqui embaixo do Minhocão é uma área difícil porque tem várias populações que passa. Você não sabe o que vem por aí. Pessoal que passa de carro, as vezes, tem maldade. Tava na balada e quer jogar garrafa, quer atear fogo.

          Caco Barcelos: Está terminando o nosso programa. Na semana que vem a gente volta. Para escrever para a gente whatsapp 941042222.

NR:  para assistir o programa na integra, acesse https://globoplay.globo.com/v/10078003/?s=0s

                                                                                                       *    *     *

Minhocão completa 50 anos com arte, lazer e incertezas sobre futuro

Antena Paulista mostra os três mundos presentes no Minhocão:

as memórias de moradores antigos, a realidade de quem mora embaixo do viaduto

e o lazer do parque no fim de semana.

Por Por Gustavo Galvão, Gianvitor Dias e Indianara Campos, do Antena Paulista, TV Globo — São Paulo

28/11/2021

          Neste ano, o Elevado João Goulart, popularmente conhecido como Minhocão, completa 50 anos de inauguração. O viaduto foi inaugurado pelo então prefeito Paulo Maluf, em 25 de janeiro de 1971 (…)

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/11/28/minhocao-completa-50-anos-com-arte-lazer-e-incertezas-sobre-futuro.ghtml

            NR: chama a atenção que o ANTENA tenha entrevistado apenas UM morador que fala das malefícios causados pela estrutura agressiva do Minhocão. Todos os demais entrevistados só tecem loas ao decrépito monstrengo de concreto e asfalto, há décadas sem manutenção, que só gera problemas e despesas para o contribuinte, pagador de impostos municipais.

          Moradores, engenheiros, arquitetos, urbanistas, experts no assunto, sugeridos para serem entrevistados, foram simplesmente ignorados.

          O Minhocão é considerado uma aberração urbanística: viaduto passando no meio de prédios residenciais, causando toda espécie de problemas de saúde, insegurança e “incomodidade insuportável”, conforme expressão cunhada pelo Promotor de Justiça de Urbanismo e Habitação do Ministério Público, Dr. César Martins. 

          Por exemplo, o engenheiro Dr Alexandre Luís Sumo informa que segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelece que em área predominantemente residencial, o ruído não deve ultrapassar a 50 decibéis. Em medição sonora realizada pelo repórter Gilberto Smaniotto, o índice da poluição sonora dentro de apartamento no Minhocão chegou de 81 a 85 decibéis.

          Segundo o otorrinolaringologista Dr. Paulo Roberto Lazarini, essa alto nível de poluição sonora gera “repercussões para várias regiões do corpo. Para o coração, você vai ter problema. Pode aumentar a frequência cardíaca. Pode aumentar o stress. Mais stressado, você pode ter transtornos emocionais. Pode Acontecer você ficar irritado, perda de concentração, alteração da memória, em função dessa exposição o tempo todo ao ruído”.  (1)

          Estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP revela que “com ou sem carros, o Minhocão é 79% mais poluído que o resto da cidade de São Paulo”. (2)

           Pode se imaginar os malefícios para a saúde dos milhares de moradores que residem nos prédios ao longo dos 2 kms e 800 metros do Minhocão, bem como os desafortunados moradores em situação de rua, que habitam e respiram debaixo dos 17 metros de largura do tabuleiro das pistas do elevado.

          No item falta de segurança, basta lembrar as frequentes reportagens da TV Record, sobre as “Gangues da bicicleta roubam celulares de pessoas em SP – Câmeras de segurança gravaram crimes na região do Minhocão. A chamada “gangue da bicicleta” não dá trégua para os frequentadores do Minhocão, em São Paulo. A região voltou a registrar a ação da “gangue da bicicleta”, como ficou conhecida a modalidade criminosa na qual ladrões roubam as vítimas usando bikes.” (3)

Estudos e projeto do Desmonte do Minhocão já estão concluídos.

          Os arquitetos e urbanistas Luiz Carlos Esteves e Maria Elizabet Paez Rodriguez e o engenheiro de transportes Luís Antônio Seraphim, em meritória colaboração, apresentaram simulação de como ficariam as Avenidas São João e Amaral Gurgel, sem o famigerado Minhocão. Eventualmente poderia nos finais de semana, ser algo como a Avenida Paulista?

         O que falta para reurbanizar e requalificar essa importante área da região central? Vontade [ou falta de] política?

*     *     *

Movimento Desmonte do Minhocão

https://www.minhocao.net.br/

https://www.facebook.com/

mdm16sp@gmail.com

         *     *     *

(1) Jornal da BAND – 21.10.14 

(2) http://conexaoplaneta.com.br/blog/com-ou-sem-carros-minhocao-e -79-mais-poluido-que-o-resto-da-cidade/

            (3) https://recordtv.r7.com/fala-brasil/videos/gangue-da-bicicleta-rouba-celulares-de-pessoas-em-sp-12072021

https://youtu.be/4Tg6klqoYI4

 

 

 

 

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